domingo, 19 de junho de 2016

Intolerância a frutose


Não é estranho quando alguém diz que possui intolerância a lactose aliás, isso é bem comum mas e Intolerância a frutose?

 Informações sobre a Intolerância a Frutose são pouco disseminadas mas não é por isso que deixa de existir. Pelo fato de ser uma doença hereditária, é perceptível  logo no começo da vida, quando ainda se é criança, principalmente entre a época em que o bebe está passando pela fase de desmama e inserindo em sua dieta alimentos como frutas e legumes.

Para quem é portador da doença os sintomas mais comuns são gastrointestinais, como diarréia, vômito, dores no intestino e por consequência, a perda de peso. Sintomas comuns também são os distúrbios metabólicos como a hipoglicemia, caracterizada pelo nível de glicose baixo no sangue.

Assim como a intolerância a lactose, a intolerância a frutose não tem cura mas é possível o tratamento para uma melhor qualidade de vida.

Muitos dos pacientes optam pela abstinência de alimentos com frutose e sacarose ou seja, não comem frutas ou qualquer outro alimento que tenha presente em sua composição uma dessas duas moléculas.

Existe também a opção por um tratamento em que o objetivo é criar uma maior resistência no organismo, esse tratamento consiste na adesão aos poucos de frutas na dieta do paciente e assim ele cria uma maior resistência às moléculas de frutose e pode se alimentar de uma certa quantidade de frutas.

Um medicamento surgiu recentemente no mercado, basicamente enzimas lactase são criadas artificialmente e estas auxiliam na digestação da lactose, estudos foram feitos para criar um mecanismo para a frutose também, a xylose isomerase converte frutose em glicose e poderia ser usada no auxilio da digestação da frutose. Alguns pacientes ao usarem esse medicamento mostraram decaimento em alguns dos sintomas que sentiam ao consumir frutas.

Infelizmente, pelo fato da intolerância a frutose ser uma doença tão pouca conhecida é bem provável que não seja desenvolvido um medicamento desses em grande escala pois isso não traria lucro para a empresa que o fizesse mas é uma ideia possível e poderia ajudar em uma melhora de qualidade de vida dos portadores da doença.






Fontes: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3934501/
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26937407

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